sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Sobre o AMOR...


Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor nos domine?
Minha resposta? o amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha. como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

By: Paulinho Moska

ouvir: http://www.youtube.com/watch?v=_tT8yymopjo

sábado, 4 de outubro de 2008

Vc me faz sentir amada...


Vc sabe, não tenho mta intimidade com as palavras, mas quero revelar o que estou sentindo agora...

Esses dias te disse coisas que não deveria, o impulso da raiva me fez magoá-lo...

Me desculpe...
Te peço perdão...

Eu te amo tanto e não quero te fazer sofrer...quero que sejas feliz comigo.

Com vc... inexplicavelmente tudo fica bem..
Vc me faz feliz...

Não sei como eu continuaria se vc não chegasse, minha vida e resumiria em esperar o que nunca iria chegar...

Vc me tirou da ilusão...
Me mostrou que o AMOR ainda existia em mim...
Me mostrou que eu poderia SIM ser feliz....
Me fez sentir a REALIDADE de se sentir amada...

Obrigada por ESTAR aqui agora... Je T'aime...
A.L. 28-09-08

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Eu Grito Sozinha



Por estradas que me guiam em tuas pernas
o meu corpo submerge em teu suor
no ar que eu respiro há o teu beijo apenas
em teu poder descansa o meu amor

então vem, vamos ser felizes juntos
então vem, construir nossa prisão juntos

Uma noite, um tiro sem perdão
nesse jogo eu me arrisco tua proteção
os meus peitos alimentam a nova vida
repetindo velhas fotos de família

então vem, vamos ser felizes juntos
então vem, construir nossa prisão juntos
eu não sabia o quanto doa

todo silêncio e grito sozinha.